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Mulheres que transformam a Educação



O dia das mulheres se aproxima e nós do Instituto Gestar planejamos uma semana de conteúdos, em nossas páginas, com intuito de comemorar as lutas, batalhas e vitórias femininas ao longo da história.


Ao longo dos anos, muitas mulheres se destacaram com seus marcos na educação e tiveram várias conquistas sociais, econômicas e políticas. Com isso, é possível metrificar e destacar o quão as mulheres são importantes na transformação no mundo e na educação.


Já na educação podemos citar algumas mulheres que trouxeram melhorias e marcaram bastante na história educacional. Então, deixamos aqui as mulheres mais influentes dentro do universo educacional.



Antonieta de Barros, primeira mulher negra que foi eleita deputada. Ela nasceu 13 anos após o fim da escravidão no brasil, era filha uma lavadeira, escrava liberta com um jardineiro. Antonieta além de jornalista e diretora do jornal foi autora das leis mais famosas do Brasil, como a Lei Estadual nº 145, de 12 de outubro de 1948, que decreta o Dia do Professor e o feriado escolar no estado de Santa Catarina.


Seus efeitos mais benéficos e importantes para a educação, foi a fundação do curso de Alfabetização Antonieta de Barros, em 1922, dentro da sua própria casa e ela mesmo quem ministrava as aulas.



Maria Montessori, foi a primeira mulher a se formar em medicina na Itália, mas infelizmente na época não pode exercer a carreira, pois não poderia realizar avaliações clínicas em homens. Por isso iniciou estudos sobre os aprendizados de crianças, tornando-se pioneira na pedagogia ao enfatizar a autonomia e o protagonismo de seus alunos.

Maria sempre acreditava na capacidade das crianças, na capacidade de conduzir seu próprio aprendizado, entendo que cada um tem seu próprio ritmo, sendo ela e os demais professores, apenas responsáveis por acompanhar todo processo do aluno.



Dorina Nowill, responsável pela criação dos serviços de educação aos cegos no Brasil, perdeu sua visão quando tinha seus 17 anos, sendo a primeira aluna cega da Escola Normal Caetano de Campos, em São Paulo, e a formar-se professora. Logo após se graduar, realizou o curso Teacher’s College, na Universidade de Columbia (EUA), onde se especializou em educação para cegos.


Em 1946 se reuniu com a secretaria de Educação do Estado de São Paulo e a convenceu da importância de criar o Departamento de Educação Especial para Cegos.


Nesse mesmo ano, ela criou a Fundação Dorina Nowill, inicialmente chamada de Fundação para o Livro do Cego no Brasil. Uma organização sem fins lucrativos que já produziu desde então mais de 6 mil livros adaptados, 2.700 audiolivros e 900 títulos digitais. E em 1948, foi inaugurada a primeira imprensa em braille, responsável pela impressão de livros didáticos e demais documentos.



Ana mae Barbosa, revolucionou a educação, enxergando nas artes muito mais que criatividade e estética, ela em 1987 criou a famosa proposta de triangular que consiste em três formas para se construir conhecimentos através da arte. Como a contextualização histórica, transformar a história em arte e apreciar a arte, sabendo identificar e ler.


Ana recebeu o título de doutora honoris causa pela UFPB - Universidade Federal da Paraíba e foi considerada Ícone da Educação pelo Instituto Europeu de Design.



Marie Curie, cientista polonesa, se formou em Matemática e Física, na Universidade de Sorbonne (França). Junto com Pierre Curie, seu marido, foram responsáveis pela descoberta dos elementos químicos Polônio e Rádio. A partir disso, iniciaram-se as inúmeras pesquisas sobre Radioatividade.


Em 1903, ganhou o Prêmio Nobel de Física e, oito anos depois, o de Química. Além de ter sido a primeira mulher a ganhar o Nobel, também foi a primeira pessoa que o recebeu duas vezes.


Desde os 18 anos que Marie também atuava como professora, chegando a lecionar em uma instituição considerada ilegal porque desafiava as políticas de repressão que foram impostas na época pelo Império Russo, e a principal delas era de que as mulheres eram proibidas de estudar.


Saber da importância do Dia Internacional da Mulher como um fato histórico é essencial para a educação. Compartilhe esse conteúdo!



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